sexta-feira, 7 de março de 2014

Histórias a crescer...

A História iniciada por nós, foi continuada: EB1 de Pernes – 2º ano Professora: Délia Bento.
 
"  Os dois, lado a lado, desciam cuidadosamente as grandes montanhas. Estavam encantados com a neve, a paisagem era muito branquinha, macia e bela. De repente Miguel pára e diz: - Pai, o que é aquilo que está ao pé daquele pinheiro? - Oh filho não faço a mínima ideia, vamos observar mais de perto. Quando se aproximaram viram um esquilo pequenito a tentar esconder-se, mas ele estava assustado, cheio de frio, cansado e muito triste. Assim que chegaram junto dele Miguel perguntou: - Pai o que se passa com este animalzinho, será que tem medo de nós? - Provavelmente sim, mas não deve ser só isso. Nesta altura do ano a comida para estes animais é escassa e muito difícil de encontrar. O Inverno não ajuda nada a vida deste pobre animal! O Miguel estava a ficar bastante preocupado e pergunta: - O que é que podemos fazer para ajudar este esquilo?...
 
Terminaram os alunos: EB 2,3 DE ALCANEDE – Turma B – 6º ano Professora Ilda Leandro
Então, o pai respondeu: -Não sei, filho, temos que pensar bem neste assunto porque se trata de um animal que precisa de muito carinho e atenção. Foi precisamente ao ouvir estas palavras do pai que o Miguel teve uma ideia: -Já sei! Levamo-lo para casa e pedimos à mãe que faça um gorro, um cachecol e uma camisolinha quentinha. Pedimos, também, para ela comprar bolotas… Os esquilos adoram bolotas! -Boa ideia, Miguel! E podemos, ainda, até o inverno acabar, renovar o seu “buraquinho” na árvore - sugeriu o pai. Pai e filho, depois de regressarem a casa, conversaram, conversaram… até que chegaram à conclusão que podiam mesmo ficar com o Bolotas (o nome que deram ao esquilo) até a primavera começar. Passaram-se as chuvas, o frio, a neve e o vento… Passou-se o inverno e iniciou-se a primavera. Depois de renovarem várias vezes o “buraquinho” do Bolotas, levaram-no até lá, deixaram-lhe alimento e roupinha nova para todo o ano. Despedirem dele e foram para casa. Todos os sábados iam visitar o Bolota, viam como ele estava e brincavam com ele… eram, na verdade, verdadeiros amigos… também lhe levavam o que ele mais precisasse. A partir daí verificaram que ele vivia muito mais feliz.
 
Ficou linda.

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